Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

quarta-feira, 3 de março de 2010

AA - Aura Arística IIIIIII


A função destes textos é colocar uma questão prévia nos estudos performativos, onde a partir de certos autores, se possa reproduzir vantagens naquilo que eles podem ser. Há ironia nas imagens. Os estudos estudam os problemas. Reabilitar empresários e funcionários desde o momento que nos levantamos até o memento que nos vamos deitar. Lavar os dentes ou respeitar regras de trânsito, é a apresentação do eu no quotidiano. Lente metodológica. A disciplina focada em si mesmo tornou-se estéril. Teatralidade não narrativa do corpo, na instrumentalização da palavra como acção e outras categorias baseadas na ideia de acontecimento. Paradigma para o estudo de uma ampla variedade de comportamentos e processos. Possessos. Presença. Experiência directa. Agenciamento. Incorporação. Evento. Qual o comportamento ou o funcionamento das coisas? A observação participativa não te deixa de fora das coisas quando tu queres entrar. Relacionar o com com o como. Consideram-se práticas, factos, comportamentos e não objectos ou coisas. Qualquer fenómeno objecto pode ser encenação. Um acto constatativo da imagem. Uma imagem pode matar. O acto performativo da imagem obriga o mundo a ajustar-se, a linha que desenha o pescoço, tem necessariamente que conhecer a pele. Normativamente inerente de qualquer acção somática que transforma o desvio em actividade nuclear. A Ofélia suicidou-se. O Outro argumenta que um acto tem três representações; to act, to do, and to perform. O problema do performativo não reside no gesto. Acto de poder, repetido, qualificado. Qualquer tipo de registo é por si só um acto performativo. Uma das comissárias do museu de arte contemporânea de Los Angeles, trabalhou nos caminhos-de-ferro e em oficinas de aço numa estratégia para a familiaridade. Transferência de uso de um acto para um contexto de uso. São apenas duas páginas, não é assim tanto. Os cantos aplicados da retórica transférica da psicanálise, transfere-se da figura do desejo para o analista. No fundo da acção está a Rua de Veneza. Independentemente da imagem, está a consciência duplicativa. Ofélia! Não conheço.


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