Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

SG Style - Post Nr 200

Para o Post Nr 200 resolvemos dar música ao pessoal.
Enjoy  the  Super  Gorrila  Sound.


Drawing non drawing 4/4

Part (4/4)

(…)Beuys – Estou a pensar pedir o rendimento mínimo.
Coyote – Ai é? Então porquê? Apetece-te ser mais um daqueles que anda a chular o estado só porque pode?
Beuys – Não se trata disso. É a diferença entre estar a ser explorado ou explorar.
Coyote – Ah ah! Quando és tu a ser explorado é uma injustiça. Se fores tu a mamar está tudo bem!
Beuys – Não estou a explorar ninguém, estou a explorar uma situação! A diferença está entre estar a fazer uma tarefa subqualificada num shopping e ter o mínimo para continuar a desenvolver o meu trabalho.
Coyote – Isso é o que os patrões fazem. Exploram situações. Licenciados qualificados existem aos pontapés. É só meter um “estagiário” novo de seis em seis meses.
Beuys – Eu nem sequer estou a falar disso! Isso é exploração máxima. O pessoal recebe um terço daquilo que deveria receber, quando recebe! Estou a falar das imensas pessoas formadas que estão habilitadas para produzir mas que são utilizadas apenas para prestarem serviços.
Coyote – Temos doutores a mais.
Beuys – Temos é chulos a mais. Chulos no Estado, chulos a chular o estado, o estado de chular licenciados e licenciados a ter que chular os serviços de acção social.
Coyote – Ou os pais!
Beuys – É fodido! Ter que mendigar para continuar a produzir.
Coyote – Vamos mas é para as Américas.
Beuys – Não gosto desses cabrões.
Coyote – Ouve! Usamos a nossa condição exótica de europeus, lançamos um rumor na internet, criamos uma aura artística em nosso redor e eles ainda nos pagam meu!
Beuys – Estás doido pá? Eu sair do meu país?
Coyote – A sério! Fazemos uma Performance que é coisa que está na moda. Mal a gente saia do avião a coisa está a acontecer. O máximo que nos podem fazer é meter-nos numa gaiola.
Beuys – Tu és é muito esperto! Queres um ambiente controlado para seres o protagonista. Não te esqueças que o artista aqui sou eu!(…)


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Drawing non drawing 3/4

Part (3/4)

(…)Beuys – Acho que o vinho desta festa está a acabar.
Coyote – Olha. Faz o que os artistas apregoam. Trabalham 24 por 7 por isso vai a uma daquelas lojas que estão abertas 24 por 7 e trás 24 garrafas de 7 litros.
Beuys – Estás muito romântico hoje.
Coyote – Vai-te foder com essa conversa e vai lá buscar vinho.
Beuys – Vou, mas com uma condição. Fazes um desenho para mim naquele guardanapo e eu assino como sendo meu.
Coyote – Para quê?
Beuys – Quero-te provar uma cena.
Coyote – Sim, que aquele mísero guardanapo tem valor só porque tu assinaste aquela merda.
Beuys – Não! Que aquele guardanapo tem valor estético-contemporâneo e que toda a gente consegue desenhar.
Coyote – Outra vez essa conversa? Não consegues estar à vontade a beber uns copos com a malta sem tudo ter que estar relacionado com arte? Vai tudo dar ao mesmo. És igual aos demais. Uns falam sempre de bola e mulheres e vocês é sempre de arte e…
Beuys – Merda! Esqueci-me da carteira. Empresta-me dinheiro para ir à loja.
Coyote – E ainda mais essa! Vocês andam sempre tesos. Isso é algum estigma ou uma condição inerente ao artista?
Beuys – Olha, a Marlene perguntou por ti hoje.
Coyote – A sério? Quando? E porquê? Continua boa? Ela já deixou aquele idiota? O que ela disse? Mas continua boa ou não?(…)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Drawing non drawing 2/4


Part (2/4)


(…)Coyote – O que vamos almoçar hoje Beuys? Soufflé de arte contemporânea ou prima donas no espeto?
Beuys – Lá estás tu a querer reinar comigo. No fundo no fundo, és uma pessoa socialmente consciente o que te torna um Ser capaz de pensar artisticamente e andar fora da esfera do vulgar.
Coyote – Lá estás tu a dizer que somos melhor que os outros!
Beuys – Pelo contrário! Temos que aceitar que existem pontas extremas de uma recta finita mas se curvarmos essa recta vamos ter uma circunferência, perfeita ou nem tanto, com interior e exterior. Se conseguires perceber que uma recta pode ser uma curva, és um ser consciente, logo capaz de criar para além do preconcebido.
Coyote – Que merda é essa que acabaste de dizer? Pelo contrário? Acabaste de concordar comigo! Mais, afirmaste que as pessoas conscientes são donas da verdade. E todas as outras, andam a ver passar navios? Poupa-me pá.
Beuys – O Coyote hoje está mal disposto. Quer um comprimidozinho de estética para a azia do belo contemporâneo, quer?
Coyote – Pronto! Quando não tem resposta vira-se para o infantil. Típico de artistas.
Beuys – Línguas de crítico estufado com comissários salteados e curadores cozidos à parte. (…)

No Coments 1.5

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Facepoop VI

Em breve a página do Colectivo Super Gorrila será desactivada devido a imperativos da gerência do Facebook
Para continuares a seguir as novas aventuras acede à página de fans, clicando no link ou no botão na barra lateral aqui do blog.
http://www.facebook.com/pages/Super-Gorrila/174743072558515

Facepoop V


Photobucket

Facepoop IV

Olá,

Após termos analisado a tua situação, decidimos reactivar temporariamente esta conta. Para evitar seres bloqueado no futuro, por favor procede às alterações necessárias em concordância com a nossa política.

Se esta conta é apenas utilizada na manutenção de uma Página, por favor adiciona o teu perfil pessoal separadamente como administrador dessa Página, e apaga a conta associada a este endereço de email. Se esta é uma conta partilhada que foi criada para permitir que múltiplos empregos mantenham uma Página, por favor lembra-te que as Páginas podem ter vários administradores . As informações pessoais dos administradores de uma Página não são publicadas para o fãs, assim como os administradores não têm acesso às informações pessoais dos seus fãs.

Para adicionares administradores a uma Página, segue as instruções no nosso Centro de Ajuda:

Pedimos-te que faças as alterações necessárias assim que possível. Infelizmente, não podemos oferecer-te mais apoio neste sentido. Se precisares de mais informação acerca dos nossos produtos, vai até ao nosso Centro de Ajuda no seguinte endereço:

Agradecemos que tenhas contactado o Facebook,

Beatriz
User Operations
Facebook

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Facepoop II


Facepoop


Todos nós, diariamente, fazemos merda. Faz parte da condição humana produzir borrada. Também é certo que ao artista contemporâneo é incutido um sentido de fazer mais com cada vez menos. Pois bem e portanto. No meio de tanta chafurdice algo tem de ser feito para que a merda não seja toda igual. Super Gorrila apresenta desta forma, o seu mais recente produto: o Facepoop. Inspirado na máxima de "Se existe é para ser usado", este será o primeiro de uma série de trabalhos de merda para responder a políticas de merda.

Facepoop é um produto exclusivo made by Super Gorrila.

No Coments 1.4

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AA - Aura Artística IIIIIIIIIIIIII

 
Nós modelamos o tempo para lhe dar sentido. O tempo é plástico. Pode ser trabalhado. O processo criativo é um processo processual. Experiência temporal de um processo. A forma como a percepção apreende algo que se desenvolve no tempo. A percepção do tempo nunca pode ser separa da percepção espacial. O desenho é um plano temporal. Intervalo. O espaço entre dois corpos. O tempo que passa é uma das experiências mais aborrecidas de sempre. O que se passa em 24 horas pode ser contado num minuto. Um minuto pode ser distorcido e aumentado para que faça sentido. O acto de desenhar é um evento. A árvore genealógica representa espaço e tempo. Existem regularidades em coisas distintas. Hierarquia. Circular, linear, paralela, Zig-zag, concêntrica. Somos seres orgânicos organizados mesmo no caos. Multi-tasking. Primário. A base de todo o discurso é hierárquica. O processo é desenvolvido com base numa predisposição/experiência/imaginário seminal, com o propósito de criar um contexto onde a imagem faça sentido. Circular é retornar ao ponto de partida. Sobrepor princípio e fim. Ou, encontrar no fim aquilo que se deixou no princípio. Ausência de finalidade. Sem fim nem princípio.

AA - Aura Artística IIIIIIIIIIIII


Performativo é um termo contraditório. É tão distinto que se dilui nas acções quotidianas. O performativo toca as ideias na superfície. As narrativas de superfície nunca esgotam o fenómeno, são apenas a ponta do iceberg. Estamos a falar de comportamentos. Processos. Próteses. Extensões do corpo. Instrumentos para chegar a um fim. O fim é o sentido. A semiótica do acto performativo. Qual é a estrutura da sua significação. Signos são teorias da mentira. Transferência de uso actua no acto fingido. A complexidade das coisas permite compreender a simplicidade dos conteúdos. O artista sai fora da sua própria ideologia. Existem formas a procurar no interior da actividade do fazer, assim como nos produtos finais. Isto diz respeito ao lado imerso do iceberg. Essa estrutura está relacionada com perspectiva pessoal e performance.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

AA - Aura Artística IIIIIIIIIIII




No espaço público gosto de realizar coisas fora do normal. Desenho com uma ponta seca e as crianças acham piada ao facto de não aparecer nada. Entretanto, num rolo com textura posso representar as viagens que realizo. Desenhar faz-me tendinites. Uso desviado dos meios leva ao aprimorar da técnica. Temos de ter uma atitude distanciada para não repetir comportamentos. Sistemas informáticos e acções quotidianas. Diferentes texturas. O momento de partida. O movimento da acção. Na altura o desenho é vectorial. Preciso de imagens. Fotografia atenta aos gestos. Paradoxos postos em prática são demasiado ilustrativos. E são opostos às expressões para agir. Repetir é uma das acções primárias. Todas as acções podem conseguidas pelo repetir das mesmas acções primárias até ao sucesso. Xina made in Gina.

domingo, 21 de novembro de 2010

És uma Nódoa à Esquadria

Stain Victim Ref. 7503
Roxo é sinal de morte mas ainda assim não teve a compaixão do famoso Stain Serial Killer. Na hora deste terminar com a vida do seu mais recente troféu não se deixou enganar pela cor putrefacta desta vítima. Roxo era uma criativo por natureza de naturezas mortas, andava sempre um passo à frente do seu tempo mas isso não o impediu de ser apanhado na sede de glória do nosso assassino predilecto. A mais recente vitima em série limitada. tem agora o seu lugar na fila da frente desta novela série B.

Inscreve-te já para seres a próxima Stain Victim e participa nestas derradeiras Photo Session´s.

Inscrições em : supergorrilas@gmail.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Drawing non drawing


 Part (1/4)

(…)Beuys – Amigo Coyote, estou a dizer-te, TODA A GENTE CONSEGUE DESENHAR!
Coyote- Isso é como dizer que toda a gente consegue preencher os papéis do IRS. Nem todos temos essa capacidade.
Beuys – Dude, estás a criar limites que não são teus. As nossas capacidades vão para além daquilo que a sociedade te incute.
Coyote – Estamos a discutir política ou desenho? Para desenhar é preciso capacidade, técnica e prática.
Beuys – Tal como na política. Ninguém nasce ensinado ou naturalmente estúpido. É bem mais fácil dizer “EU NÃO SEI DESENHAR!” e deixar o assunto morrer por aí do que esgravatar para além da superfície. Desenhar está para a mente como o respirar para o corpo.
Coyote – Queres que toque um violinozinho para acompanhar essa ultima frase? Lá estão vocês artistas com a mania que A arte que fazem é que a essencial para a vida. Para a tua vida é essencial desenhar, mas vai lá perguntar a uma talhante se desenhar está para a mente como respirar está para o corpo. Ou mesmo para um cantor, que faz arte, a ARTE dele, vai lá perguntar se desenhar é essencial para ele.
Beuys – Se usares um acorde dissonante para dar um tom dramático à coisa, sim quero. (…)


Super Gorrila Productions
All rights reserved

sábado, 13 de novembro de 2010

AA - Aura Artística IIIIIIIIIII


Eu não sei desenhar mas produzir desenhos e oferecer isso eu sei. Integramo-nos, falamos com as pessoas, forçamos o contacto próprio. Ficaremos com uma coisa nossa. Unilateral. Promover encontros e no final oferecer qualquer coisa. Remedeia qualquer coisa. Trocar segredos numa barraquinha feita à mão. Manter o anonimato das pessoas para terem o trabalho todo. A Marina falou dos desejos. Explorar as janelas é bom se houver a questão do contacto. Era para falarmos um bocadinho. A Dalila está a trabalhar. Todas as casas têm a Dalida à mistura como moradora. OK. Mais conversa. Intervenção fotográfica. O que fazemos com isto, com este material todo? A igreja bem lá no fundo podia servir de ginásio. Vamos fazer alguma coisa no sábado. Lugar de passagem. Tou a ficar sem bateria. Ele é 93, para isso mando do meu 91. Se quisermos fazer alguma coisa vamos lá. Está muita coisa a passar no meio. Ganhar consciência. Uma espécie de loja portátil, com montes de ferramentas especiais de eventos sociais. Alemanha em intervenção pública. Posso ouvir a gravação? Tenho de ir lá outra vez. Tou só a senti-las, não estou a roê-las. Estás a ouvir em momo. Bonito. Isto incha. Olho para o tanque e faço um projecto de arquitectura doméstica. Não sei como é o processo legal. Passa pela junta. É directo, tem os serviços todos. Alvará grava som. Audio é muito interessante. Se vocês não quiserem fazer não há problema. Gabinete de recepção para melhorar. Em obras. Com uma ficha e logótipo. Estas histórias parecem muito interessantes. Nunca lá fui ao S. João. Saber o que as pessoas tem para dizer. Muita gente acabar por dispensar. Fazemos uma coisa ambulante, um carrinho. Uma estrutura. Uma mesa. Duas ripas. No fim do dia dispensa-se. É barato. Um megafone. Para as pessoas jogarem as coisas. Barulhinhos de guerra. Deposite aqui a sua reforma. Trabalhar. Vai trabalhar no papelinho. Seus sonhos, suas vontades, suas preocupações, suas reclamações. Fala olha. Preciso de férias. Mais calma, mais tempo, mais relaxados. Mais gente na rua. Podemos sempre lá voltar. Lavar roupa suja na brincadeira. Mas como é que fazemos isso a sério?

sábado, 30 de outubro de 2010

És uma Nódoa ao Paralelo

Stain Victim Ref. 3333
Stain Serial Killer regressou com o Outono e depressa (es)colheu a sua vítima. Grená era uma jovem ambiciosa, alegre e um pouco tonta. Obcecada por Picasso queria à força toda provar que era filha  bastarda do pintor espanhol. O máximo que consegui foi ser presa pela La Guardia Civil quando quis levar quadros do Pablo do Museu Reina Sofia. Agora que esticou o pernil teve por fim o seu grande momento de glória ás mãos deste enigmático assassino. Tornou-se a mais recente vitima em série limitada.

Inscreve-te já para seres a próxima Stain Victim e participa nestas derradeiras Photo Session´s.

Inscrições em : supergorrilas@gmail.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Revisitar Le Coq Tuguese

Faz hoje exactamente um ano que os Super Gorrila foram ao mercado e aqui ficam algumas dessas memórias, quentes e boas como se quer nesta altura do ano.



le coq tuguese market 2009

Organização: Nutkase - Napron Love - Caffeine 
Vídeo -FRESHNUTKASE

domingo, 3 de outubro de 2010

Arte da Guerra on tour

Exposição Arte da Guerra invade LxFactory na madrugada de 12 para 13 de Setembro.



sábado, 2 de outubro de 2010

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Super Reportagem



Reportagem PVC | Arte da Guerra dos Super Gorrila no programa "A Rede" do Canal Q Dia 8 de Setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Registos do Contra Guerra

Arte da Guerra / PVC - Podemos Votar Contra ( before and after )
na Fábrica do Braço de Prata dia 02 de Setembro 2010 

domingo, 19 de setembro de 2010

Registos de Guerra III

Arte da Guerra
na Fábrica do Braço de Prata de 02 a 11 de Setembro 2010 
 
Coitadinhos na maquete FBP
 

 

sábado, 18 de setembro de 2010

Registo de Guerra II

Arte da Guerra
na Fábrica do Braço de Prata de 02 a 11 de Setembro 2010

Sala de Recrutamento Artístico e Guarita
 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Registo da Guerra

Arte da Guerra 
na Fábrica do Braço de Prata de 02 a 11 de Setembro 2010




Super Entrevista

Entrevista com Ana Markl no programa "A REDE " no Canal Q da Meo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Lecool Again


Capa Gorrílica







Entrevista com o artista da capa

Colectivo SuperGorrila.

Resume-me a vossa tribo, de onde vêm e para onde vão. Vocês, eles e elas e o colectivo.

Antes de mais, no Coletivo Super Gorrila existem o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge e ainda o Jorge mas também podia ser Maria.. Não existe princípio nem fim, mas um meio fora de prazo, a nossa origem é assumidamente megalómana auto-gerada e sem necessidade de convite formal, disseminamos a nossa criatividade pelas claras em castelo e pelas mais diversas áreas de intervenção artística.

Lisboa vai-vos entrando no coração ou é um belo playground para fermentar e colocar em prática as vossas ideias?

Lisboa é apenas Lisboa, Lisboa como Fânzeres ou Freixo de Espada à Cinta, Lisboa como qualquer playground, um jardim zoológico rico e diverso onde largamos sementes de vírus e bananas incontroláveis como aliás, fazemos pelos caminhos de Portugal. Lisboa é romântica, dizem. Lisboa é o centro das operações, dizem. Lisboa é linda e antiga, dizem. Deixem-nos dizer o que quiserem pois o que dizem são pérolas a macacos.



Colectivo SuperGorrila

Macacos há muitos mas Gorrilas quase nenhuns, Gorrila de: guerrila pop, urbana, pluri-disciplinar, de consumo rápido e digestão lenta, anti-anti-ácida para os que comem tudo e não deixam nada. Spum contra a parede.

Temos instinto viral. Qualquer vírus começa por se alojar num ponto onde irá então reorganizar-se. Num segundo momento revela-se sempre em confronto com o meio; surge nos sistemas de informação do organismo; está a obrar; o avanço é claro, o confronto necessário. As primeiras forças a chegar , que na realidade são a sua primeira vitima e estimulam ainda mais o intruso, como parte do alimento, tornar-se-ão parte dele mesmo. Os sobreviventes ao primeiro impacto, tentam afastar-se para se reorganizar, mas já contaminados, acabam por incitar outros a dirigir-se ao epicentro. E assim sucessivamente por Lx e pelo mundo.