Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Drawing non drawing


 Part (1/4)

(…)Beuys – Amigo Coyote, estou a dizer-te, TODA A GENTE CONSEGUE DESENHAR!
Coyote- Isso é como dizer que toda a gente consegue preencher os papéis do IRS. Nem todos temos essa capacidade.
Beuys – Dude, estás a criar limites que não são teus. As nossas capacidades vão para além daquilo que a sociedade te incute.
Coyote – Estamos a discutir política ou desenho? Para desenhar é preciso capacidade, técnica e prática.
Beuys – Tal como na política. Ninguém nasce ensinado ou naturalmente estúpido. É bem mais fácil dizer “EU NÃO SEI DESENHAR!” e deixar o assunto morrer por aí do que esgravatar para além da superfície. Desenhar está para a mente como o respirar para o corpo.
Coyote – Queres que toque um violinozinho para acompanhar essa ultima frase? Lá estão vocês artistas com a mania que A arte que fazem é que a essencial para a vida. Para a tua vida é essencial desenhar, mas vai lá perguntar a uma talhante se desenhar está para a mente como respirar está para o corpo. Ou mesmo para um cantor, que faz arte, a ARTE dele, vai lá perguntar se desenhar é essencial para ele.
Beuys – Se usares um acorde dissonante para dar um tom dramático à coisa, sim quero. (…)


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