Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

AA - Aura Artística IIIIIIIIIIII




No espaço público gosto de realizar coisas fora do normal. Desenho com uma ponta seca e as crianças acham piada ao facto de não aparecer nada. Entretanto, num rolo com textura posso representar as viagens que realizo. Desenhar faz-me tendinites. Uso desviado dos meios leva ao aprimorar da técnica. Temos de ter uma atitude distanciada para não repetir comportamentos. Sistemas informáticos e acções quotidianas. Diferentes texturas. O momento de partida. O movimento da acção. Na altura o desenho é vectorial. Preciso de imagens. Fotografia atenta aos gestos. Paradoxos postos em prática são demasiado ilustrativos. E são opostos às expressões para agir. Repetir é uma das acções primárias. Todas as acções podem conseguidas pelo repetir das mesmas acções primárias até ao sucesso. Xina made in Gina.

domingo, 21 de novembro de 2010

És uma Nódoa à Esquadria

Stain Victim Ref. 7503
Roxo é sinal de morte mas ainda assim não teve a compaixão do famoso Stain Serial Killer. Na hora deste terminar com a vida do seu mais recente troféu não se deixou enganar pela cor putrefacta desta vítima. Roxo era uma criativo por natureza de naturezas mortas, andava sempre um passo à frente do seu tempo mas isso não o impediu de ser apanhado na sede de glória do nosso assassino predilecto. A mais recente vitima em série limitada. tem agora o seu lugar na fila da frente desta novela série B.

Inscreve-te já para seres a próxima Stain Victim e participa nestas derradeiras Photo Session´s.

Inscrições em : supergorrilas@gmail.com

domingo, 14 de novembro de 2010

Drawing non drawing


 Part (1/4)

(…)Beuys – Amigo Coyote, estou a dizer-te, TODA A GENTE CONSEGUE DESENHAR!
Coyote- Isso é como dizer que toda a gente consegue preencher os papéis do IRS. Nem todos temos essa capacidade.
Beuys – Dude, estás a criar limites que não são teus. As nossas capacidades vão para além daquilo que a sociedade te incute.
Coyote – Estamos a discutir política ou desenho? Para desenhar é preciso capacidade, técnica e prática.
Beuys – Tal como na política. Ninguém nasce ensinado ou naturalmente estúpido. É bem mais fácil dizer “EU NÃO SEI DESENHAR!” e deixar o assunto morrer por aí do que esgravatar para além da superfície. Desenhar está para a mente como o respirar para o corpo.
Coyote – Queres que toque um violinozinho para acompanhar essa ultima frase? Lá estão vocês artistas com a mania que A arte que fazem é que a essencial para a vida. Para a tua vida é essencial desenhar, mas vai lá perguntar a uma talhante se desenhar está para a mente como respirar está para o corpo. Ou mesmo para um cantor, que faz arte, a ARTE dele, vai lá perguntar se desenhar é essencial para ele.
Beuys – Se usares um acorde dissonante para dar um tom dramático à coisa, sim quero. (…)


Super Gorrila Productions
All rights reserved

sábado, 13 de novembro de 2010

AA - Aura Artística IIIIIIIIIII


Eu não sei desenhar mas produzir desenhos e oferecer isso eu sei. Integramo-nos, falamos com as pessoas, forçamos o contacto próprio. Ficaremos com uma coisa nossa. Unilateral. Promover encontros e no final oferecer qualquer coisa. Remedeia qualquer coisa. Trocar segredos numa barraquinha feita à mão. Manter o anonimato das pessoas para terem o trabalho todo. A Marina falou dos desejos. Explorar as janelas é bom se houver a questão do contacto. Era para falarmos um bocadinho. A Dalila está a trabalhar. Todas as casas têm a Dalida à mistura como moradora. OK. Mais conversa. Intervenção fotográfica. O que fazemos com isto, com este material todo? A igreja bem lá no fundo podia servir de ginásio. Vamos fazer alguma coisa no sábado. Lugar de passagem. Tou a ficar sem bateria. Ele é 93, para isso mando do meu 91. Se quisermos fazer alguma coisa vamos lá. Está muita coisa a passar no meio. Ganhar consciência. Uma espécie de loja portátil, com montes de ferramentas especiais de eventos sociais. Alemanha em intervenção pública. Posso ouvir a gravação? Tenho de ir lá outra vez. Tou só a senti-las, não estou a roê-las. Estás a ouvir em momo. Bonito. Isto incha. Olho para o tanque e faço um projecto de arquitectura doméstica. Não sei como é o processo legal. Passa pela junta. É directo, tem os serviços todos. Alvará grava som. Audio é muito interessante. Se vocês não quiserem fazer não há problema. Gabinete de recepção para melhorar. Em obras. Com uma ficha e logótipo. Estas histórias parecem muito interessantes. Nunca lá fui ao S. João. Saber o que as pessoas tem para dizer. Muita gente acabar por dispensar. Fazemos uma coisa ambulante, um carrinho. Uma estrutura. Uma mesa. Duas ripas. No fim do dia dispensa-se. É barato. Um megafone. Para as pessoas jogarem as coisas. Barulhinhos de guerra. Deposite aqui a sua reforma. Trabalhar. Vai trabalhar no papelinho. Seus sonhos, suas vontades, suas preocupações, suas reclamações. Fala olha. Preciso de férias. Mais calma, mais tempo, mais relaxados. Mais gente na rua. Podemos sempre lá voltar. Lavar roupa suja na brincadeira. Mas como é que fazemos isso a sério?