Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Estamos entediados



Deus está morto.
Com certeza deve estar, e já deve ter morrido há bastante tempo. Digo isto porque não me lembro de ver a fotografia na página de obituário da Gazeta das Caldas (semanário regional das Caldas da Rainha), onde aparecem todos os mortos de que oiço falar.
Mas se está morto, porque é que tanta gente fala nele? Por exemplo, ainda no outro dia, ouvi à revelia uma conversa de café da tarde entre duas senhoras em que uma dizia à outra:
“Ainda ontem tive uma conversa com Deus muito esclarecedora...”
Se falou com ele bem me podia informar do seu paradeiro, pois aprecio muito conversas esclarecedoras, aquelas conversas em que no fim estamos convencidíssimos de que tudo o que foi falado é puramente verdade, não restando qualquer dúvida ou desconfiança sobre seja o que for. E quem nos passou informação tão fiável parte, no seu caminho, convencido que levou o bem a mais uma alma perdida na ignorância.
Na realidade, não sei se é verdadeiramente importante saber se esse senhor “Deus” está morto, vivo ou pára em sítio incerto.
O que verdadeiramente me incomoda é o inquestionável.

Deus está vivo – Ámen
Deus está Morto – Ámen

Se está morto, morreu a que horas? Onde foi enterrado? Levou alguma coisa para a cova? E se levou, o que foi? Se está morto, porque falam dele? Porque continuam a perpetuar a sua imagem de tela branca sobre fundo branco?.................e....................

Perpendicular à Rua Eng.º Duarte Pacheco next to the turism point of view

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