Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

domingo, 25 de abril de 2010

AA - Aura Arística IIIIIIIIII



A semioticidade do acto performativo não tem nada a ver com a linguagem mas com o acto em si. Desenhamos porque dá-mos sentido às coisas. O limbo entre perceber e representar. A educação do não – artista. Norma – Limiar. A tentativa de desfazer as fronteiras da arte e do acto quotidiano. Aquilo que é uma transgressão tende a criar-se numa norma. As primeiras performances estão fortemente enraizadas na pintura. As imagens continuam a influenciar os actos performativos e, hoje em dia, vice-versa. O desenho como (eco) sistema de acção. Ambientes banais que se infiltram na prática artística. Catalogar elos de ligação entre movimentos artísticos e volume de tráfego em hora de ponta. Falar igual mas de outra maneira. Óculos que choram. Forçar a diferença para causar inquietude. Pintura aeropostal que não paga impostos. Modelos operativos onde nos apropriamos dos esquemas de utilização e os subvertemos. Meter as mãos nos objectos e virá-los do avesso. Representação por contacto. Moldar igual mas de outra maneira. Modelos estruturais. Usar saias para fazer de bandeiras. Modelos de feedback de uma imagem que reflecte imagem. Fotocópia da fotocópia. O quadro negro como símbolo da autoridade. I´ll not make boring art anymore. Fazer igual mas de outra maneira.

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