Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.

Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.

Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.

SUPER GORRILA a obrar desde 2009.

supergorrilas@gmail.com

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AA - Aura Artística


Eu acho que às vezes há sítios que não vale a pena. Não interessa ir a um sítio só para fazer mais um. Bem... Acho que vou pedir mais uma. E aí sim, há conflito, há diálogo e discussão. Detesto fazer coisas para o museu, para o encaixe, para agradar. Os artistas quando encontram uma fórmula, vendem-se. Quando muda essa fórmula, deixa de ter pertinência e saem todos de cima. Deixem o pessoal experimentar. Quando tu és arrogante, quando queres provocar, as pessoas confundem o trabalho com a pessoa. Pessoalmente gosto de, és como és. Podes ser completamente fechado e o teu trabalho ser aberto. Adoro o confronto. Eu sei que não faço música para agradar massas. Toco desde os doze. A minha mãe era cantora. Agarrava na guitarra, partia aquilo tudo, era até sacar som. Se me soa bem a mim, há-de soar bem a alguém. Transpirar. Processo. Definir. Trabalho. Aura. Não faz sentido. Género. Quatro paredes. Janela. Tu. Medo. Branco. É isto! Tuga vs pânico. 51/49. Vou morrer, é hoje que vou morrer. Estou a respirar bem? Só quero que metas o serrote aí. Estávamos a falar do teu nariz ainda. Está a crescer uma planta aqui. Gostava que viesses tocar comigo. Não importa que vás e toques só uma cena, desde que vás comigo. Alinho! Alinho em qualquer coisa. Vai. Giro. Afinava. Arco a falhar. Que se foda. Muito bom. Segue o meu conselho. Apaixonaste, vives o momento e pronto. Há bué que não me apaixono. Sou apaixonado por aquilo que faço. Sozinho irrita. Estás a ver o cravo? Mais agudo, mas no meio de tudo, é divinal. La la la, parece um sininho. Para bailar la bamba, let's twist again. Foi uma surpresa agradável. O que se diz a estes gajos? Venero-te? Horrível. És uma inspiração para mim. Man, estás lá. Fiquei efectivamente nervoso. Bizarro. Ar psicótico do caralho, corpo de guarda-costas. Virei-me para o vocalista e disse: fora a religião, és bué ordinário". O gajo esteve a fazer som com o puto ao colo. Este maço de tabaco saiu caro. Deixa-me fotografar o teu sorriso. Voltava para a idade que pensava ser Tom Sawyer. Desculpa interromper mas tinha mesmo de fazer isto. Tenho esse efeito nas mulheres. Melhor, agora que cá estás. Loira? Falsa. Gosto bué das tuas amigas. Lutar contra o corpo? Funky...

4 comentários:

  1. Eu acho que estava presente nessa conversa. Isto foi Demodé.

    Abraços, António Sousa.

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  2. hmm...achu profundo...but...apesar de ter sentido, nao vi sentido nenhum :P lo0l


    Epah...akela parte do «Loira? Falsa. Gosto bué das tuas amigas» tá.me a fazer doer :P na brinka.


    beijo*

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  3. Isto faz todo o sentido, especialmente porque, fez no dia do post um mes certinho que dei de fuga "para o Egipto"!...senti-me assim muitas vezes, e ainda sinto...sinto muito!Serei sientista?

    abraços transAtlanticos e uma catada no pelo, porque tens pulga!

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  4. não cates, podes fazer sangue.

    Nosferatum

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