Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.
Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.
Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.
supergorrilas@gmail.com
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Super Reportagem
Reportagem PVC | Arte da Guerra dos Super Gorrila no programa "A Rede" do Canal Q Dia 8 de Setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Registos do Contra Guerra
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Registo de Guerra II
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Lecool Again
Colectivo SuperGorrila.
Resume-me a vossa tribo, de onde vêm e para onde vão. Vocês, eles e elas e o colectivo.
Antes de mais, no Coletivo Super Gorrila existem o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge, o Jorge e ainda o Jorge mas também podia ser Maria.. Não existe princípio nem fim, mas um meio fora de prazo, a nossa origem é assumidamente megalómana auto-gerada e sem necessidade de convite formal, disseminamos a nossa criatividade pelas claras em castelo e pelas mais diversas áreas de intervenção artística.
Lisboa vai-vos entrando no coração ou é um belo playground para fermentar e colocar em prática as vossas ideias?
Lisboa é apenas Lisboa, Lisboa como Fânzeres ou Freixo de Espada à Cinta, Lisboa como qualquer playground, um jardim zoológico rico e diverso onde largamos sementes de vírus e bananas incontroláveis como aliás, fazemos pelos caminhos de Portugal. Lisboa é romântica, dizem. Lisboa é o centro das operações, dizem. Lisboa é linda e antiga, dizem. Deixem-nos dizer o que quiserem pois o que dizem são pérolas a macacos.
Colectivo SuperGorrila
Temos instinto viral. Qualquer vírus começa por se alojar num ponto onde irá então reorganizar-se. Num segundo momento revela-se sempre em confronto com o meio; surge nos sistemas de informação do organismo; está a obrar; o avanço é claro, o confronto necessário. As primeiras forças a chegar , que na realidade são a sua primeira vitima e estimulam ainda mais o intruso, como parte do alimento, tornar-se-ão parte dele mesmo. Os sobreviventes ao primeiro impacto, tentam afastar-se para se reorganizar, mas já contaminados, acabam por incitar outros a dirigir-se ao epicentro. E assim sucessivamente por Lx e pelo mundo.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
SUPERGORRILA Sucks on TV
A não perder novamente Supergorrila sucks on tv.
Quarta Feira dia 8 de Setembro as 22 e 45 no Canal Q, Programa A Rede.
Desta vez a reportagem exclusiva da exposição na Fabrica Braço de Prata.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Supergorrila on TV
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Nós na Lecool
O artista da capa
Colectivo Super Gorrila
O Colectivo Super Gorrila tem vindo a crescer desde a sua formação em Fevereiro de 2009 e é actualmente constituído por sete elementos (neste mês de Agosto convidámos mais duas pessoas a fazer parte deste Colectivo), que exploram e partilham conhecimentos entre si em áreas como o Desenho, Ilustração, Teatro, Animação, Design, Musica, Cenografia, Performance, Cerâmica e nas Artes Plásticas. O pluridisciplinar é de facto algo que alimenta o processo criativo deste Colectivo e cada um dos projectos é discutido em grupo até se encontrar a "forma ideal" de apresentação. Não existe um núcleo predefinido de ideias ou um foco conceptual dentro do Colectivo a não ser a vontade de criar e apresentar coisas, independentemente se essas acções acontecem na rua, no museu ou na sala de jantar de alguém. Viral, urbana, incógnita, dissimulada ou rompendo o quotidiano social, a presença Super Gorrila tem-se pontuado um pouco por toda a parte.
Para apresentar os Super Gorrila é necessário fazer uma “colagem” de estilos e linguagens díspares que englobem o individual com a expressão colectiva. Para esta capa, todos foram solicitados a enviar textos, imagens, desenhos para de alguma forma incluir na imagem final um pouco de cada um e, conseguir transmitir também o universo Gorrílico; caótico, mordaz, plural, condimentado e comunicativo.
Os membros do Colectivo encontram-se actualmente a residir entre Porto, Lisboa e Caldas da Rainha, sendo esta última o denominador comum entre todos e a presente morada da sua sede. A primeira grande apresentação Super Gorrila, foi em Lisboa no evento “Le Coq Tuguese” em Outubro de 2009 o que permitiu ao Colectivo trabalhar conceitos mais abrangentes de forma a interagir com públicos diversificados e multiculturais que a capital oferece e promove.
"Arte da Guerra" / "PVC - Podemos Votar Contra"
Esta manifestação teve o apoio logístico de um casal que já se encontrava no espaço a merendar e que, de imediato ofereceram aos manifestantes coisas boas como figos biológicos e pão caseiro, de modo a continuarmos com energia para lutar contra as contrariedades da vida.
A contrariedade tem ditado que somos a este ponto, ao contrário dos restantes, absolutamente contra. Somos contra quem, contrariamente, tem dito que somos contra quem é contra, somos contra quem é contra quem é contra. Isto sim, ninguém poderá contrariar!
As contradições que têm surgido sobre os contra-contra são, de facto, contrárias à realidade. As declarações de contra guerra que têm surgido por todo o mundo são um exemplo claro de que existe uma alternativa contra os movimentos institucionalizados. Tens direito de escolher de que lado desta contradição te encontras afinal. Afinal, és contra ou não?
Contradizem-se aqueles que afirmam soluções utópicas sobre as resoluções politicas. As resoluções politicas não têm qualquer valor, pois contradizem-se a todo o momento. Assumem-se sempre contra os que, momentos antes, eram contra. Ora, sendo assim, são contra si mesmos e isso é algo perante o qual estamos solenemente contra.
A luta não se pode fazer, contrariamente ao que se tem dito, sem batalhas. Quantas vitórias são conseguidas sem combates? O combate é um meio necessário para podermos afirmar com maior certeza que estamos tão contra eles, como eles contra nós.
Na guerra há vários princípios, meios e fins. De acordo com o principal princípio, principia-se na primeira prioridade de princípio: a vitória. Os meios situam-se tranquilamente a meia distância entre o principio e o fim. A meia, o meio, o mediano, o mediador, a medida, o meridiano, a mediatriz, a média. A metade é considerada igualmente parte igual do principio até ali, e no seu retorno em igual medida. A outra metade é semelhante à anterior, mas equivale à distância mediana entre o aqui e agora e o fim. Por fim, finaliza-se a finalidade finalmente. Findou, o fim finalizou-se sobre o principio do meio. O meio deu fim ao princípio. Principalmente, o meio chegou ao fim, finalizando a sua finalidade. Principiou-se a meia metade do meio na medida mediana do fim. Conquista-se assim a principal finalidade através de meios que, primeiramente, não são mais do que meios para a finalidade principiada.
De quantos combates se faz uma guerra? Somos claramente contra as diligências que têm imperado. A demagogia sócio-politico-cultural é de tal forma contra o que pretendemos, que mais vale morrer a ver este sistema imperar ad-aeternum.
Queremos ver as nossas questões respondidas e os responsáveis por esta situação punidos. Somos contra a impunidade. Questões essas que os sistemas instaurados se têm manifestado contra a responder. Passo a citar algumas:
As vitórias são todas honradas?
A honra tem data e hora marcada para se manifestar?
Ainda existe patriotismo num sistema multicultural e imperialista?
Somos contra o silêncio.
Tens capacidade de estar contra quem é contra quem é contra? Ou és apenas contra?
Para melhores conhecimentos sobre estas e outras matérias, o melhor será alistar-se no ensino superior, numa qualquer faculdade perto de si.
Ou então juntar-se ao nosso movimento contra os que são contra, quem é contra o contra-guerra.
Quantas faces tem a guerra?
Quantas faces tem o contra-guerra?
Quantas faces tem a guerra do contra?
Quantas faces tens?
Quantos cus tens?