Os Super Gorrila uniram-se para extrapolar a ideia de arte institucionalizada criada por especialistas para uma fracção muito específica da sociedade.
Através de desvios à retórica quotidiana urbana e de incursões nos diversos mecanismos de representação, os Super Gorrila apropriaram-se do conceito de marketing viral, para estruturar as suas intervenções artísticas, apontando para um espaço social mais alargado e diverso, interrompendo percursos despreocupados com apontamentos cuidados e acutilantes criando o rumor de um novo produto ou serviço, neste caso especifico, Arte.
Uma Arte que procura o encontro, a comunicação e a partilha, que pesquisa variações formais do existente para reinventar, reintroduzir e re-apresentar o mundo ao mundo. Fazer igual mas de outra maneira.
supergorrilas@gmail.com
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Supergorrila no Caldas Late Night 14
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Poleiro Super Gorrila
sexta-feira, 21 de maio de 2010
A Mão do Gorrila VI - Os Caminhos de Portugal em Alta Velocidade e a Casca Sem Semente
quarta-feira, 19 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
A Mão do Gorrila IV
sábado, 15 de maio de 2010
Como montar uma Galeria de Arte em três tempos
2º Passo - Arrumar todo o lixo e entulho num canto. Aspirar e lavar o chão de uma ponta à outra. Repetir o processo até ver o seu próprio reflexo na tijoleira.
3º Passo - Usar a ultima hora antes da abertura oficial do espaço para criar. Usar todo o entulho e lixo que concentrou no canto da sala para criar Arte Contemporânea.
Preparar o conceito em lume brando e a pouca luz. Servir moderadamente.
domingo, 9 de maio de 2010
The Art Tomorow
“O sentido estético e de uso de uma obra de arte expandiu os seus limites no contemporâneo a níveis que não tem precedentes. Ao artista sempre foi permitido torcer a realidade, lavar o sentido das coisas e vestir a camiseta do avant-garde no campeonato mainstream social.
Na actualidade, o jogo é diferente. Existe realidade, existe sentido e sem dúvida estamos a viver numa excepcional e excitante época que prima pela inovação e pelos avanços tecnológicos. O tecido real está a sofrer alterações. Agora, mais que nunca, ele está a ser forçado a uma extensão e distensão constante, em todas as direcções, por via da necessidade social instalada de ter sempre a ultima versão de tudo.
A camada do real vê-se actualmente obrigada a um esforço extra e com isso, compelida a abrir os poros o que permite aos artistas penetrar mais profundamente no tecido social existente. Doravante, as relações, a comunicação, a partilha, não podem ser as mesmas.
Artistas superstar, grandes e pomposos museus, galeristas e curadores, são o representativo patético dessa realidade mais fechada e superficial.
Felizmente existem agentes que nos levam no caminho da evolução e falo particularmente de um fresco e inovador colectivo artístico que dá pelo nome de Super Gorrila. A sua arte desenvolvida em contextos locais específicos tem causado um frenesim estético-cultural que extravasa em larga medida os pontos onde este colectivo decide intervir. Bem-hajam. Bem-vindos.” – Jacques Fontaine Lobos in The Art Tomorow
Imagem da foto: fragmento desviante da Gorrila Box que foi confiscado pela polícia municipal portuense por este se encontrar com más companhias.
sábado, 8 de maio de 2010
Blank Space 555
quarta-feira, 5 de maio de 2010
A Mão do Gorrila (III) vs A Mão do Papel
Há muita coisa a ser tida em conta e neste caso uma mão não lava a outra.
A principal preocupação da mão do papel é oferecer um produto variado e de qualidade superior embora saiba e avalie a capacidade de investimento do espectador. A preocupação da mão do gorrila é encontrar o suporte indicado para a sua acção. A capacidade de absorção pode e deve ser analisada por ambas as mãos pois os resultados podem ser dramáticos se a escolha for feita de ânimo leve. A alvura do produto é analisada a preceito, entre o branco neve o pérola ou marfim ambas as mãos sabem que podem adequar estrategicamente a cor e a imagem a ser transmitida.
Quem conhece sabe, que, a dimensão e direcção da fibra implica directamente no corte, independentemente da técnica pretende-se um corte limpo e sem desaproveitamento. As mãos anteriormente referidas são ambidestras de personalidade mas, tendencialmente opostas no que se refere à textura do produto em circulação, sendo que, a mão do gorrila prefere sem dúvida algo de apresentação irregular em que a uniformidade não seja uma preocupação para a fluência do médium escolhido em determinada circunstância enquanto, a mão do papel numa perspectiva de alargamento económico, aposta num produto calandrado e de pouca fibra onde os aglutinantes são reis permitindo uma rápida satisfação dos adquirentes. Estas mãos que se cruzam muito alem do esporadicamente pois, reconhecem uma na outra características individuais a serem absorvidas e discutidas em prol de uma crescente aprendizagem de ambas, entendem que, embora todos os itens abordados sejam importantes, o focos está na gramatura, especialidade da mão do papel e paixão da mão do gorrila, a mesma gramagem nem sempre corresponde ao mesmo volume sendo que este pormenor se torna visível na espessura com que o produto se apresenta.
A mão do papel disserta e informa que não está em causa a resistência do mesmo às pressões externas ou mesmo internas e influências que o meio circundante possa ter na eficaz conservação do mesmo já que este é para consumo rápido e de efeito célere, a mão do gorrila discorda, pois tem consciência que o meio ambiente modela tudo segundo um conjunto de regras socialmente impostas por determinado grupo que ao valorizar mais ou menos determinada característica de um produto lhe vai conferir uma leitura que pode surpreender a mão do papel e impossibilitar a eficaz disseminação do seu projecto em conta peso e medida. A gramatura não é aqui partitura mas, é sem dúvida um argumento de peso já que, se, esta característica não for devidamente valorizada pelos absorventes todo o investimento pode se resumir a um cartão sem personalidade de faces acetinadas e cantos angulosos que apenas serve os gulosos mas, é incapaz de revelar a diferenciação pretendida ou defendida que resulta na valorização de uma ideia, conceito ou preceito e que por vezes só se obtem dizendo não ao estucado em ambas as faces.
domingo, 2 de maio de 2010
Mão do Gorrila (II)
Esta Esquizofrenia que me alivia
Está tudo controlado, só seca se tirares a tampa e o after está cancelado.
Para o andar de cima só vais quando te apetecer e quando desceres põe o batom vermelho para acentuar o aumento de volume dos lábios.
Tenho uma coisa para ti, aliás, duas, dois papéis das supergorila que a miúda comeu e queria que fossem para ti...não encontro...depois dou-te.
Queres uma pastilha? Já sei, odeias os sabores artificiais, soam-te a falsificações e preferes que eu masque para tirar o gosto, na boa, dá-me 3 minutos.
Isto agora é só para sócios, preenchem um papel e é como se todos partilhássemos o mesmo ADN, mas só depois de comprar um frigorífico novo para guardar as amostras.
Tens jeito para desenhar letras? Fazias a ementa assim numa letra bonitinha e os papéis para os sócios...hã...que te parece? Cortas os legumes e congelas que assim para a semana já temos cenas prontas para cozinhar só fica a faltar a ementa, alguém há-de tratar disso. Precisas de alguma coisa? Bem... na verdade, esta pergunta é meramente de circunstância, não espero que respondas porque não me apetece tratar de nada mas, vê lá, se precisares diz...
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