Aura artística IIIIIIII
O acto representa uma memória de acção que toda a gente reconhece. Como é que a acção se pode cruzar com outra? Comer mel até ser repugnante. Metade chocolate e metade sabão que apresentam a sua deterioração. Imagens tutelares de actos não marcados. O maestro e o artista marcam gestos com actos. Lamber e polir estão associados à manutenção do corpo. Apropriação e transferência de uso. A memória processual de desenho e pintura. Transferir processos domésticos para momentos próprios do criativo. O que é quotidiano está ao mesmo nível da prática artística. Quando se começa, a sala está cheia de pessoas. Lentamente, expulso-as com o meu pincel. De joelhos somos todos muito vulneráveis. Tens de sair! Vai brincar lá para fora. Acabei de limpar o chão e não quero isto tudo patanhado. Ser vulnerável. Submisso mas reclamante do seu espaço. Modelo e ao mesmo tempo Mestre. Axionismo vianense. A génesis do desenho contínuo passa por fases e contínua. Em referência directa. Libertar o desenho dos esboços da acção para ser carácter somático de terminações nervosas. Da performance para o desenho. Continuar no desenho o que já não se consegue na acção. Carácter inacabado de acção interrompida. Não se pode procurar na trama da disciplina a familiaridade em bloco. Em relevo, passo a passo, traz-se à luz a figura. No fundo, a acção é transferida de casos para exemplos. Rapaz! Anda para dentro lanchar mas limpa bem essas patas antes de entrar.
Quanto tempo demoras tu a escrever este post?
ResponderExcluirdá só uma estimativa...
deves de gastar os miolos com a artimanha.
* props *